Vocês já sabem porque eu contei aqui: viajar é uma das coisas que mais me fazem feliz na vida. E assim que meu marido pôde tirar 10 dias de férias não demorei para decidir o destino da viagem: Jericoacoara, no Ceará. Ou Jeri, para os íntimos. Era o equilíbrio perfeito entre desligar do mundo, torrar na areia e ter uma vida noturna animada porque, né?, sou dessas.
Nem precisamos escolher onde ficar em Jeri, porque já tínhamos uma recomendação especial de uns amigos: o hotel Rancho do Peixe que, na verdade, fica no Preá, uma praia bem pequena do lado de Jeri, com o sossego de bangalôs mais distantes um do outro e com vista para o mar. Não precisávamos de mais nada. Ah, sim, de uma rede na varanda.
O hotel oferecia várias opções de transfers diários para Jeri e os carros deixavam a gente na Vila Kalango, dos mesmos donos do Rancho do Peixe, e que me pareceu também uma opção charmosa de hospedagem por lá, com um restaurante delicioso, por sinal.
Jeri era tudo o que eu sonhava e mais. Porque o mar é lindo e a vila – com todas as ruas cobertas de areia (nem pense em levar um salto) – charmosa demais. Fomos pra lá todas as noites e não conseguimos conhecer todos os restaurantes que gostaríamos, acredita?
O que fazer em Jeri à noite
Além dos restaurantes, sorveterias e barzinhos, que se espalham por três ruas, existe uma noite bem animada por ali. A começar pelo Café Jeri, que fica no rooftop de uma pousada. Com DJ e apresentação de percussão ao vivo, tem drinques, piscina (sim!) e performances de dança, bambolê e até bolhas de sabão. Eu nunca fui pra Ibiza, mas imagino que o espírito seja o mesmo. E o melhor: tem uma vista maravilhosa para o por do sol. Em Jeri, a gente aprendeu, o sol se põe atrás do mar, o que, por razões geográficas, é bem raro no Brasil. É inesquecível.
E para quem é do samba, como eu, às sextas à noite em Jeri tem o tradicional Samba da Benção, roda de samba maravilhosa que acontece no quintal de uma pousada (aos pés de um cajueiro) de frente para a igreja. Não é muito amor? O caminho é iluminado por velas e mal começa a batucada, todo mundo começa a dançar.
De dia, é claro, não faltam opções de passeio em Jeri e arredores. Nosso passeio favorito foi o por do sol (#obsession) das dunas de Barrinha. É o da foto que abre esse post. Uma imagem fala mais que mil palavras, né?
A Lagoa do Paraíso e a Pedra Furada: o melhor e o pior de Jeri
A frase também vale para esta foto, da Lagoa (não à toa) Paraíso. Sim, é tudo isso. Não tem filtro, não tem Photoshop e as redes são de verdade. Nós ficamos em um beach club chamado The Alchymist. É caro: pra ficar nesse lounge com cama e sombra sai R$150 o casal, mas o serviço e o conforto valem cada centavo.
Agora, a Pedra Furada, gente, é uma roubada. Linda, sim, mas abarrotada de turista e as pessoas fazem fila para fotografar ali, então se alguém decide espontaneamente passar pela pedra é vaiado (sim, acredite) pela fila. Achei uma grosseria.
De resto, tudo vale a pena com essa vista, gente, e eu recomendo Jeri fortemente. Foram sete dias sem pensar em neném…
Fotos: acervo pessoal
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