Meu desejo para 2018 é meio óbvio, né, gente? Desejo que a cegonha encontre seu rumo e venha visitar todas nós! Esse ano, o site Cadê Meu Neném foi um dos maiores presentes que eu poderia ter ganhado. Desejo também poder continuar esclarecendo assuntos médicos, jurídicos e emocionais e, principalmente, continuar contando histórias inspiradoras por aqui.
Que sua virada de ano seja linda como esse ensinamento do site Brahma Kumaris, do qual já falei aqui:
“Somos a luz do mundo.
Assim como a luz física é formada por um espectro de cores, a luz espiritual é composta de paz, amor, verdade, felicidade e pureza.
Quanto mais usamos essas virtudes na vida diária, mais luminosos nos tornamos e mais impacto criamos ao redor.
Esse é o momento de revelar a luz da alma através de bons pensamentos, sentimentos e atos.
O tempo e o mundo estão esperando por isso”.
Feliz 2018, meninas!
Karen 10 de janeiro de 2018
Oi tudo bem?
Li toda sua história é achei muito interessante.
Vivo algo parecido mas tenho algo mais complicado que não tem como reverter a idade 44 anos e sem a mínima chance de engravidar.
Esta semana eu e meu marido foi fomos ao médico especialista em fertilização e ele pediu exames para descobrir se está tudo bem conosco. Pensei muito depois da consulta e decidi não fazer este exame porque não sei se meu marido vai aceitar se ele tiver algum problema. Tenho hipotiroidismo e leve endometriose além da idade avançada.
Para este ano vou focar nos meus estudos e fazer voluntariado com crianças e animais que amo demais.
Obrigada por dividir sua história.
Ótimo 2018
Pri Portugal 10 de janeiro de 2018
Oi, Karen, tudo bem? Fico feliz que tenha gostado. Seja bem-vinda ao Cadê Meu Neném? Eu criei esse site justamente para mostrar que não estamos sós. Há quanto tempo vocês tentam engravidar? A endometriose realmente atrapalha bastante, viu? Será que não valeria a pena você se tratar, independentemente do seu marido? Fique à vontade para me procurar se quiser conversar. Beijinho
Fabiola 14 de fevereiro de 2018
Ola.
Encontrei seu site onten apos voltar do hospital no dia em que eu faria a transferencia de embrioes.
Infelizmente, o que estava bom desandou. Foi minha segunda fiv e nesse ciclo respondi muito melhor à estimulacao.
No D3 de 7 ovulos fecundados eu tinha 3 embriões bons e sem fragmentação e 2 evoluindo mais lentamente.
Nem passava pela minha cabeça chegar para a transferência e não ter embriões. Minha ansiedade era se ia ou não segurar o embrião porque na primeira fiv transferi apenas um embrião e beta deu negativo. Estava tudo caminhando muito bem obrigada para esse ciclo e qual não foi nossa surpresa ao chegarmos na clínica e a médica nos dizer que todos tinha, se perdido , que não tínhamos nenhum blastocisto sequer? Meu mundo caiu, tiraram meu chão. No seu site encontrei os mesmos “porquês” que me faço a toda hora: pq eu não consigo? Pq eu não mereço? Pq eu não? Não tenho nada de anormal nos exames, nem eu nem meu marido e o que me deixa mais agoniada é que no primeiro casamento dele ele tem um filho fruto de fiv pá tem baixa quantidade de espermatozoides para uma gravidez natural, mas um excelente número para fiv. A sensação de estarmos sozinha ê imensa, o assunto é um tabu e as perguntas do tipo: vc tem filhos? me mata lentamente. Por enquanto não sei se parto para a terceira fiv. Preciso me refazer do luto. Entender que os médicos não tem respostas para os negativos… Obrigada por dividir a sua história. Infelizmente, não existem grupos de apoio em fiv, nunca entendi o porque. Tb é difícil falar com amigas que nunca passaram por uma fiv, elas logo falam: quando vc desencanar, engravida. Ahh se fosse assim…tenho 38 anos e baixa reserva ovaríamos para a minha idade…obrigada de coração pelo site. Lendo sobre a sua história , vejo a minha.
Pri Portugal 15 de fevereiro de 2018
oi, Fabiola, tudo bem? É lendo histórias como a sua que tenho a certeza de que dividir minha dor foi a melhor coisa que fiz. Em abril completo 7 anos tentando, já tive muitos altos e baixos nesse período e entendo exatamente o que você está sentindo. O mais importante nesse primeiro momento é ver que não estamos sós e que, infelizmente, nem todos os porquês serão respondidos. Pelo menos não no tempo em que gostaríamos. Eu também demorei muito a ter um diagnóstico e tenho baixa reserva ovariana. A luta contra o relógio é uma angústia sem fim, né? Eu já organizei um grupo de apoio e acolhimento presencial para mulheres que tentam engravidar, aqui em São Paulo. Foi lindo. Devemos repetir em breve. Você teria interesse? Acompanhe a gente no facebook.com/cadeomeunenem que eu vou avisando por lá. E também fique à vontade para conversar sempre que quiser <3. Bjinho. Pri Portugal