Com toda essa ansiedade, estou começando a ter insônia, coisa que nunca tive. Foram-se praticamente dois meses até conseguir agendar, realizar e ter o resultado dos exames. E parecia tudo bem até que… Analisando a pilha de exames que imprimi em casa, o médico tira a conclusão de que está tudo normal comigo e com meu marido. Até que me lembro: ah, doutor! Este aqui eu anotei à mão, porque era só um numerozinho e eu fiquei sem tinta na impressora. Ele se chama “hormônio anti-mulleriano”, mas de acordo com a referência que eles apresentam de parâmetro está tudo bem. O normal para mulheres da minha idade é estar abaixo de 2 e eu estou bem abaixo: com 0,2. É quando ele me olha, sério, e diz: “então vamos ter que correr. Este hormônio, entre outros fatores, também indica a reserva ovariana, ou seja: quantos óvulos ainda te restam. E tua reserva está bem baixa. Na verdade, semelhante a uma mulher em pré-menopausa”. Me desespero e começo a chorar no consultório: “e agora?” E ele me responde: “podemos começar uma inseminação artificial hoje mesmo, você está bem no período correto do ciclo (primeiros dias)”.